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 A vida de Vera Lúcia Marinzeck mudou muito a partir do ano de 1975, quando, pela primeira vez, entrou numa casa espírita. Esse primeiro contato com o Espiritismo foi decisivo para que, algum tempo depois, encontrasse respostas para muitas de suas dúvidas.

Encorajada por aqueles que a ampararam fraternalmente, determinou-se a estudar e desenvolver a mediunidade. Desde então, não parou mais de ler os livros de Allan Kardec e recomendar a todos que a procuram a leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Nos raros encontros com os leitores, que acontecem geralmente em tardes de autógrafos promovidas em grandes livrarias – apresenta-se vestida com simplicidade, é carinhosa para com todos sem afetação, dispensa a mesma atenção a todos, sem fazer nenhuma distinção. Aqueles que a conhecem de perto e convivem com ela não se negam confirmar: “A Vera Lúcia é assim mesmo, sempre bem humorada, calma, não se apressa nem apressa ninguém”. Nesta entrevista, a médium relembra o passado, suas experiências mediúnicas e comenta a literatura dos espíritos e fala sobre o sucesso de seu livro “Violeta nas Janelas”


Quando foi que você entendeu melhor a mediunidade?
Desde criança posso ver os espíritos e conversar com eles. Fui muito católica. Aos dezenove anos procurei entender melhor outras religiões. Conversando com os seguidores de várias crenças, finalmente compreendi que todas as religiões são positivas, nos religando a Deus. Quando meu filho mais velho nasceu, passamos por muitas dificuldades. Nessa época, nos convertemos ao Espiritismo, por volta do ano de 1975. Estudando muito, desenvolvi a vidência, a incorporação, ou psicofonia, e a psicografia, na qual trabalho diariamente. Encontrei no Espiritismo respostas para todas as minhas dúvidas sobre a mediunidade.

 
Explique melhor seu trabalho de psicografia.
Psicografo há vinte e quatro anos, compreendendo nove anos de treinamento mediúnico. Em parceria com o espírito comunicante, transcrevo aquilo que estou escutando por intermédio da mediunidade. Se for preciso, reescrevo o texto com um acompanhamento espiritual, até que o resultado final seja o melhor possível. Os livros psicografados são obra exclusiva dos espíritos. Minha condição é apenas a de uma intermediária. Por orientação espiritual, especializei-me na psicografia. As mensagens ou livros que recebo são de autoria dos espíritos escritores. Não existe – nem poderia haver – interferência da minha parte nesse trabalho. Se méritos existem, devem ser atribuídos aos espíritos, não a mim, que apenas transcrevo o que está sendo transmitido por eles. Não é um trabalho cansativo porque procuro realizá-lo prazerosamente, com todo o carinho que merece. É claro que exige paciência, persistência e muita boa vontade. Hoje psicografo de duas a três horas e meia por dia, mas já trabalhei até quatro horas nessa tarefa. Sou médium consciente, participo dos trabalhos mediúnicos. Faço costumeiramente minhas preces antes de iniciar minhas tarefas mediúnicas. Não sinto nada de especial, nem antes nem depois das manifestações dos espíritos. Todos os dias dedico parte do meu tempo à psicografia. Assim, essa tarefa já se incorporou ao meu cotidiano. Só raramente deixo de psicografar.

Qual o objetivo da literatura mediúnica?
Nosso objetivo sempre foi levar, por intermédio do livro espírita, orientação e consolo a todos, indistintamente. Escritos em linguagem simples, facilitando sua compreensão, os livros que psicografei atraem leitores de várias religiões. Esse trabalho de divulgação do Espiritismo se iniciou depois de nove anos de treino mediúnico. Finalmente, em 1990, finalizei um livro, e me foi permitido divulgá-lo. Depois de ler o texto, a Antonina, uma grande amiga minha, resolveu encaminhar a obra para a Petit Editora. Logo em seguida, “Reconciliação”, um romance do Espírito Antônio Carlos, era publicado. Isso aconteceu durante o ano de 1990.

Quem são os espíritos que escrevem por seu intermédio? Você também escreve?
A Petit Editora lançou meu primeiro livro não psicografado, “Conforto Espiritual”. Esse livro é uma coletânea das respostas às cartas dos leitores do jornal Diário de S.Paulo, publicadas todos os domingos de 2004. Comemorando um ano de publicação da coluna, com o apoio de nossos amigos do jornal, estamos lançando esse livro que trata de vários temas de interesse geral – divórcio, doenças, aborto, infidelidade, reencarnação, obsessão, assédio sexual, mortes prematuras etc. Procuro sempre responder aos leitores à luz do Espiritismo e da minha própria vivência mediúnica. Se as respostas não são dos espíritos, deles sempre recebo inspiração – em especial do Espírito Antônio Carlos. Quanto aos livros psicografados, são vários espíritos que se comunicam por meu intermédio. Entre eles, destacam-se os trabalho mediúnico de Antônio Carlos, Patrícia e Rosângela. Antônio Carlos foi alguém com quem dividi minha vida no passado. Hoje, estamos unidos por um grande compromisso: levar adiante a mensagem renovadora do Espiritismo. Patrícia foi minha sobrinha. Retornou ao mundo espiritual ainda bem jovem. Ao mudar-se para o mundo dos espíritos, viveu uma experiência maravilhosa, descrita no seu livro “Violetas na janela”, o qual tive a felicidade de psicografar.

Na sua opinião, a que se deve o sucesso dos livros espíritas?
A literatura espírita consola e orienta. Nos dá a certeza da continuação da vida após a morte do corpo físico e a compreensão da justiça divina. Entendemos, por meio do Espiritismo, que Deus é infinitamente justo e bom, nos proporcionando a reencarnação para o nosso crescimento moral e a reparação de nossos erros. Não perdemos nossos afetos, muito ao contrário, ampliamos nossa família espiritual nessa convivência, que – a cada encarnação – torna-se melhor e mais fraterna...

Além de “Violetas na Janela”, quais são seus outros livros?
O livro “Violetas na janela” é considerado um best-seller espírita, sua tiragem já ultrapassou 1,2 milhão de exemplares. Esse sucesso, que me surpreende até os dias de hoje, se deve exclusivamente a Patrícia, autora espiritual desse livro belíssimo que já consolou e esclareceu milhares de pessoas que perderam entes queridos ainda na flor da idade. Ao terminar um livro, logo em seguida inicio a psicografia de outro. Pretendo continuar trabalhando para a divulgação do Espiritismo, uma das grandes razões da minha vida. O livro “O Sonâmbulo” do Espírito Antônio Carlos, um romance emocionante, que explica esse tipo de fenômeno, à luz do Espiritismo. Eu mesma, durante a psicografia desse livro, fui envolvida pelo clima de suspense e mistério que transpira de suas páginas. Antes dele, “Flores de Maria”, do Espírito Rosangela, também foi muito importante, pois relata a passagem daqueles que perdem o corpo físico ainda na infância ou na juventude, e o que encontram no mundo espiritual. “Morri! E agora?”, de vários espíritos comunicantes, também foi uma experiência gratificante. São vários espíritos que relatam sua passagem para o mundo dos espíritos, seus dramas, dúvidas e incertezas. São experiências diversas, que acrescentam muito ao nosso entendimento. Pessoalmente, o livro me impressionou muito. Trata-se de um verdadeiro aprendizado sobre o bem viver na Terra.

Em quanto tempo você psicografa um livro?
De quatro a seis meses, dependendo do livro, pois eles são reescritos no mínimo três vezes. Em média, cerca de cinco meses. Trabalho assim porque a responsabilidade do médium, perante a espiritualidade, é muito grande, o resultado final deve ser o melhor possível.

Quais são seus livros preferidos?
Meus livros favoritos são “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Médiuns” de Allan Kardec. “O Livro dos Espíritos”, também de Allan Kardec, é um livro que estou sempre relendo, o que recomendo a todos os médiuns.

Fonte: Site www.jornaldosespiritos.com.br

 

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